ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA CULTURA ORGANIZACIONAL NO COMBATE AO ADOECIMENTO MENTAL DOS TRABALHADORES

Autores

  • Stéfani Clara da Silva Bezerra Centro Universitário Christus
  • Cinthia Nayara Gomes de Matos Centro Universitário Christus
  • Alexandre Antônio Bruno da Silva https://orcid.org/0000-0003-2799-4036

Palavras-chave:

Trabalho remoto, saúde mental, cultura organizacional, gestão de pessoas, direito à desconexão

Resumo

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar os impactos do trabalho remoto na saúde mental dos trabalhadores brasileiros, com foco nas consequências agravadas durante e após a pandemia de COVID-19. A modalidade home office, adotada de forma abrupta por muitas organizações, revelou-se desafiadora para grande parte dos trabalhadores, especialmente diante da sobrecarga de tarefas, ausência de delimitação clara entre tempo laboral e pessoal, e dificuldades estruturais no ambiente doméstico. Esses fatores contribuíram para o aumento de casos de ansiedade, estresse e outros transtornos mentais. O estudo, de natureza qualitativa, baseia-se em levantamento bibliográfico e documental, com o intuito de compreender como a cultura organizacional pode atuar como fator atenuante dos efeitos negativos do home office. A pesquisa discute ainda a importância de práticas institucionais voltadas à promoção do bem-estar, como políticas de desconexão, liderança empática e reorganização das rotinas de trabalho. Conclui que, embora o trabalho remoto traga benefícios operacionais, é imprescindível que as organizações invistam em estruturas que preservem a saúde mental dos colaboradores, transformando o home office em uma experiência sustentável e humanizada.

  

Palavras-chave: Trabalho remoto. saúde mental. cultura organizacional. gestão de pessoas. direito à desconexão.

Biografia do Autor

  • Cinthia Nayara Gomes de Matos, Centro Universitário Christus

    Especialista em Direito do Trabalho e Processo Trabalhista pelo Centro Universitário Christus. Graduada em Direito pela Faculdade Estácio de Sá. Advogada.

  • Alexandre Antônio Bruno da Silva

    Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005). Doutor em Política Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (2022). Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará (2001). Mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991). Bacharel em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2023). Bacharel em Direito pela Universidade de Fortaleza (1998). Graduado em Processamento de Dados pela Universidade Federal do Ceará (1988). Atualmente é professor do Programa de Mestrado do Centro Universitário Christus, Professor adjunto da Universidade Estadual. Auditor-Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Downloads

Publicado

2025-12-11