ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE UMA CULTURA ORGANIZACIONAL NO COMBATE AO ADOECIMENTO MENTAL DOS TRABALHADORES
Palavras-chave:
Trabalho remoto, saúde mental, cultura organizacional, gestão de pessoas, direito à desconexãoResumo
RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos do trabalho remoto na saúde mental dos trabalhadores brasileiros, com foco nas consequências agravadas durante e após a pandemia de COVID-19. A modalidade home office, adotada de forma abrupta por muitas organizações, revelou-se desafiadora para grande parte dos trabalhadores, especialmente diante da sobrecarga de tarefas, ausência de delimitação clara entre tempo laboral e pessoal, e dificuldades estruturais no ambiente doméstico. Esses fatores contribuíram para o aumento de casos de ansiedade, estresse e outros transtornos mentais. O estudo, de natureza qualitativa, baseia-se em levantamento bibliográfico e documental, com o intuito de compreender como a cultura organizacional pode atuar como fator atenuante dos efeitos negativos do home office. A pesquisa discute ainda a importância de práticas institucionais voltadas à promoção do bem-estar, como políticas de desconexão, liderança empática e reorganização das rotinas de trabalho. Conclui que, embora o trabalho remoto traga benefícios operacionais, é imprescindível que as organizações invistam em estruturas que preservem a saúde mental dos colaboradores, transformando o home office em uma experiência sustentável e humanizada.
Palavras-chave: Trabalho remoto. saúde mental. cultura organizacional. gestão de pessoas. direito à desconexão.
